18 de dezembro de 2007

SOCORRO, ESTOU A FICAR CARECA-QUEDA DE CABELO

Causas, estratégias e fórmulas para combater a queda de cabelo O cabelo passa por tudo o que vivemos: por dentro e por fora. Vive ao ritmo das estações, das hormonas, das emoções, do nosso estado de saúde, dos medicamentos que tomamos, dos penteados e tratamentos que lhe fazemos. Vai caindo lenta e diariamente. Novos cabelos vão nascendo e crescendo. Esse é um processo fisiológico normal que não compromete a moldura do nosso rosto. Os problemas começam quando são mais os cabelos que caem do que aqueles que nascem. Como se explica que isto aconteça e o que fazer para travar a queda destes fios preciosos? No femenino ,é normal a queda de 50 a 100 cabelos diários. Mas uma velocidade de queda maior do que a de reposição da cabeleira é sinónimo de queda de cabelo. Nas mulheres, as causas mais comuns da queda de cabelo são: gravidez, fase pós-parto, dietas restritivas, anemia, cirurgias, suspensão da pílula, menopausa e stress intenso. Nestes casos, o problema tende a resolver-se ao desaparecem as situações que a originam. Uma vez identificada e resolvida a causa, o cabelo ainda cairá por um período de três a seis meses e acabará por voltar gradualmente à normalidade. Quando a causa persiste durante muito tempo, a perda pode ser definitiva. Manter um estilo de vida saudável contribui, pois, para dar mais vida ao seu cabelo. Problemas mais graves Existem outros tipos de queda de cabelo que «já exigem um tratamento médico diferenciado, nomeadamente a alopecia androgenética (resultante de uma predisposição genética), a alopecia areata (peladas), as doenças auto-imunes, como o lúpus, ou infecciosas, como a sífilis e as tinhas do couro cabeludo, as quedas resultantes da ingestão de medicamentos, os défices nutricionais, particularmente de ferro mas também de biotina, zinco, cobre e vitamina C, as alopecias associadas a doenças sistémicas e as alopecias cicatriciais (provocadas por traumatismos ou afecções cutâneas).» Combater a queda Nas mulheres, a queda de cabelo traduz-se numa diminuição do volume e da densidade do cabelo, embora se mantenha uma linha da frente, ao contrário do que sucede nos homens, que desenvolvem as chamadas entradas na região frontal do couro cabeludo. A resolução «da alopécia androgenética exige um tratamento farmacológico rigoroso e permanente que deve ser instituído o mais precocemente depois do aparecimento dos primeiros sinais.» Tal como noutras situações clínicas, deve ser feito um diagnóstico médico cuidado, com eventual recurso a exames complementares. Dessa avaliação rigorosa depende o sucesso do tratamento. «Na mulher, o minoxidil é o tópico eficaz independentemente da origem da queda de cabelo. A medicação sistémica baseia-se em fármacos anti-androgénicos, nomeadamente o acetato de ciproterona (associado ao etinilestradiol nas pílulas contraceptivas), a espironolactona e a flutamida» «No homem há dois fármacos eficazes: o minoxidil tópico e o finasteride oral».O tratamento da queda de cabelo passa também pela manutenção de esquemas regulares de lavagem do cabelo com shampô de frequência ou com shampô de tratamento, de acordo com a recomendação do médico, e pode ser enriquecido através do recurso a suplementos vitamínicos. «Não há que ter receio de lavar a cabeça quando a queda é mais intensa. O cabelo que aparece na banheira já cessou o seu crescimento há três ou quatro meses e caiu». «É, simplesmente, retirado com a lavagem. Assim, sobretudo se o cabelo é oleoso ou existe seborreia associada, as lavagens devem ser frequentes». Apesar de não existirem milagres nos tratamentos para a queda do cabelo, há tratamentos eficazes que podem ajudar a controlar a situação.

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